sexta-feira, 18 de abril de 2008

Planejamento Familiar

PLANEJAMENTO FAMILIAR


Planejar a família é nada mas do que ter os filhos desejados, à ocasião oportuna. Tema controverso para muitos, tem bases médicas de solidez inquestionáveis.
O planejamento familiar é atitude individual ou assumida a dois, que visa regular o potencial biológico inato, que é a capacidade reprodutiva.
Sexualidade e fertilidade andam a par; a ativação de uma envolve, necessariamente, a outra.
Serve ainda em dias como hoje o planejamento familiar para discussões polêmicas quando vinculadas à regulação da fertilidade humana; à sua transcendência demográfica, aos métodos para sua consecução, à religião, à moral e à ética.


É muito nítido hoje o papel do planejamento familiar como atitude promotora de saúde. A idade adequada para gestar, o número de filhos, o intervalo entre os partos, a tenção ensejada à mulher durante ao gestação, o preparo para o parto e, mais ainda, o aleitamento natural e a qualidade do produto conceptual são apenas alguns dos enfoques de relevância que na atualidade constituem o âmago das preocupações dos autênticos paladinos do planejamento familiar. O combate ao abortamento provocado, elidindo-o ao impedir a gestação não planejada, é capítulo que mantém atualidade. A contra-indicação da gestação em mulheres portadoras de doenças que sabidamente aumentam o risco materno-infantil é também capítulo atual, que aglutina ginecologistas e pediatras, na sua identificação, acompanhamento e manejo.


O planejamento familiar é atitude médica, que integra o conjunto de ações que se traduzem como a atenção prestada pelo profissional de saúde à sua clientela. Tem relevância igual à de outras atitude que já são implícitas ao desempenho da atividade cotidiana. Por ser de incorporação mais recente ainda causa, para alguns, certa estranheza, que haverá de se diluir com o passar do tempo.


IDADE AO GESTAR - mulheres que engravidam ainda jovens apresentam maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, bem mais que as que já atingiram os 20 anos. O mesmo ocorre com mulheres que engravidam próximo ao fim do período reprodutivo, acima de 34 anos.


NÚMERO DE FILHOS - influi na possibilidade de uma gravidez bem sucedida, as gravidezes sucessivas não permitem ao organismo materno tempo suficiente para refazer seus depósitos nutrientes vitais, traduzindo numa elevada taxa de mortalidade materna e fetal.


INTERVALO INTERPARTAL - o desgaste materno agrava-se com intervalos curtos entre uma gestação e outra. O espaçamento ideal seria de três anos.


ORDEM DOS NASCIMENTOS - a mortalidade materna aumenta com a paridade, principalmente após o terceiro parto, a hemorragia e a toxemia e a embolia pulmonar são comuns após o quarto parto.
As taxas de mortalidade infantil aumentam rapidamente após o terceiro ou quarto nascimento, devido à crianças de baixo peso e desnutrição neonatal.


ABORTAMENTO PROVOCADO - a gravidez indesejada, não planejada, decorrência da ineficácia do controle exercido sobre a fertilidade, pelas características de que se reveste, constitui verdadeiro problema de saúde pública. O fato da alta morbidade decorrente da medidas abortivas e da alta mortalidade materna, que é capaz, em alguns sítios, de responder por até mais da terça parte das mortes durante a gestação

Nenhum comentário: