sexta-feira, 18 de abril de 2008

DSts


O que são DSTs ?

Doenças Sexualmente Transmissíveis ou DST são doenças que você pode pegar através de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) com pessoas contaminadas.
Quais as complicações


Quando uma DST não é tratada pode causar uma série de complicações:
Esterilidade (infertilidade) no homem e na mulher;


Gravidez ectópica (gravidez nas tropas);
Maior chance de aparecimento de alguns tipos de câncer no útero, pênis e ânus;
Nascimento de criança prematura, com lesões orgânicas ou morte fetal.


As doenças venéreas e qualquer outro tipo de doença adquirida pelo contato sexual são considerados doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este conceito foi ampliado, com a inclusão de alguns problemas de pele e enteropatias, porque se constatou que o contato sexual tem grande influência na transmissão dessas doenças.

Por algum tempo, as DST deixaram de ser alvo de preocupação, pois, com o surgimento dos antibióticos (principalmente a penicilina) o tratamento da maioria delas ficou bem mais fácil. Porém, nos últimos anos, a incidência dessas doenças voltou a crescer e elas tornaram-se novamente motivo de preocupação. O aparecimento da aids chamou a atenção da sociedade para isso, e hoje, as DST são consideradas pela Organização Mundial de Saúde um problema de saúde pública que atinge o mundo inteiro.
Sífilis

A sífilis ---- também conhecida como lues ou cancro duro ---- é transmitida durante o ato sexual com um parceiro infectado. Ela é causada por um treponema (um tipo de micróbio) que passa através de alguma lesão da pele ou da mucosa (mesmo que essa lesão seja imperceptível aos nossos olhos). Em três semanas, surge uma ferida de bordos elevados, conhecida como cancro duro. Ela é contagiosa e desaparece em três semanas. Porem se não for tratada, pode causar o alastramento da doença, fazendo, fazendo surgir, após 6 semanas, outras lesões na pele e na mucosa. Todas essa feridas desaparecem sozinhas, mas causam um agravamento da doença, levando a um quadro preocupante de sífilis tardia. Se não for tratada, a doença pode afetar o sistema nervoso central, os ossos e o coração.

Quando a sífilis atinge uma mulher grávida, pode causar sérias lesões ao feto, como problemas de pele, icterícia, doenças no cérebro, no baço, no fígado, nos ossos e nos dentes. Pode também levar ao aborto, morte do feto na útero ou ainda retardar o crescimento do feto.
O diagnóstico da sífilis é feito sempre através de consulta médica e de exames de sangue. A doença é combatida com determinados antibióticos, tratando-se também o parceiro. É muito importante procurar um médico, ao notar qualquer sintoma, pois a sífilis pode estar associada a outras DST.


Gonorréia ou Blenorragia

A gonorréia é causada pelo gonococo, uma bactéria extremamente resistente. Mais de 90% das mulher desenvolvem a doença depois de contato com um parceiro infectado. Em geral, os sintomas começam a surgir após 2 a 6 dias e o quadro típico é febre, lesões na pele, inflamação na uretra e artrite. Em cerca de 15% das pacientes a doença evolui, a ponto de comprometer as trompas, formando abscessos (grande quantidade de pus) na região pélvica. Em geral, a gonorréia provoca esterilidade em 15% das pessoas, após ter contraído a doença pela primeira vez, em 36% após a segunda vez e em 75% após a terceira vez.

O diagnostica é feito pro um médico, através da analises de exames laboratoriais, onde se identifica o gonococo. A gonorréia pode estar associada a outras DST, que precisam ser diagnosticadas e tratadas. O tratamento é feito com antibióticos, indicados para cada caso; e o parceiro também deve ser medicado.
Condilona acuminado (Cristal de galo, Couve Flor)

O condilona acuminado é causado pelo vírus papiloma, que se manifesta através do surgimento de verrugas, aglutinadas ou não, na região genital, tanto do homem como da mulher. É uma doença altamente contagiosa, que infecta 65% dos parceiros após o contato sexual. A lesão pode demorar até 8 meses para se desenvolver e, em 50% dos casos, esta associada a outras DST. A relação da doença com o aparecimento do câncer no colo do útero, na vulva e no pênis está ficando cada vez mais evidente. É possível que o feto seja contaminado na hora do nascimento, podendo também desenvolver condilona na garganta.

O tratamento é feito com substâncias causticas ou através de uma cirurgia, fazendo a cauterização elétrica ou a laser da região. Ambos os parceiros devem ser examinados minuciosamente, inclusive para que se possa tratar outras DST, que estejam associadas. O acompanhamento médico é muito importante.
Herpes genital

O herpes é uma das doenças que apresentam maior incidência, por causa da alta contagiosidade do vírus causador. Cerca de 85% das mulheres desenvolvem a doença após um único contato com a lesão. A doença manifesta-se em uma semana, proporcionando o aparecimento de lesões vesiculares avermelhadas que caçam e ardem.

O tratamento é feito com remédios antivirais, porém eles não impedem que a doença surja novamente. A mulher grávida pode transmitir a doença para o feto, que nasce com lesões nos olhos, boca, pulmões, intestinos e órgãos sexuais. Muitas vezes, ela também pode causar morte do feto ou provocar um nascimento prematuro.

Candidíase Vaginal

É um corrimento branco (tipo leite coalhado), sem mau cheiro, provoca coceira intensa e ardência ao urinar.

Tricomoníase Vaginal

É um corrimento amarelado, com mau cheiro, também provoca coceira, ardência ao urinar e dor durante o ato sexual.
Cancro Misto de Rollet: Sífilis e Cancro MoleÚlcera em pênis: ocorre em 2 a 5% dos casos. As lesões tendem a apresentar características de ambas doenças. É importante citar que as patologias foram adquiridas em épocas diferentes, pois os períodos de incubação são distintos: Sífilis, 21 a 30 dias; e Cancro Mole, 2 a 5 dias.

Cancro Mole com adenopatia inguinal supuradaÚlcera em pênis e adenopatia supurada em orifício único: em cerca de 50% dos casos, pode ocorrer adenopatia satélite, unilateral, dolorosa, inflamatória que, quando fistuliza, rompe-se em orifício único.

Cancro MoleÚlceras em pênis: lesões múltiplas ulceradas. Com freqüência, dor local acompanha o quadro clínico.

Cancro MoleÚlcera em vulva: admite-se que ocorra um caso de Cancro Mole em mulher para vinte casos em homens.

Infecção por HPV - Condiloma AcuminadoLesões vegetantes em borda anal: condiloma acuminado em borda anal.

CandidíaseSecreção branca e grumosa em vagina: exame ao espéculo, evidenciando secreção branca, em grumos aderentes às paredes da vagina e fundo de saco.

Candidíase. BalanopostiteEritema e placas grumosas brancas em glande e prepúcio. Balanopostite fúngica em parceiro de uma paciente com Candidíase vulvovaginal. Fatores ligados à higiene pessoal influenciam casos como este.

Conjuntivite gonocócicaSecreção conjuntival purulenta: tanto a clamídia quanto o gonococo podem causar oftalmias; em adultos geralmente por auto-inoculação e em recém-nascidos por contaminação na passagem pelo canal do parto infectado. A aplicação do colírio de nitrato de prata (técnica de Credè) é obrigatória em todas as maternidades.

Donovanose ou Granuloma InguinalLesões ulceradas em vulva e períneo: lesões ulceradas de evolução longa. Para o diagnóstico de Donovanose, deve-se pesquisar os corpúsculos de Donovan por meio de citologia de esfregaço das lesões ou biópsias. Colher material de bordas e centro das lesões evitando áreas necrosadas.

Donovanose ou Granuloma InguinalLesão ulcerada em vulva, períneo e região peri-anal: esta paciente chegou na maternidade em trabalho de parto expulsivo, apresentando extensa lesão causada por Donovanose de longa evolução. Havia feito cinco consultas de pré-natal, sem receber orientação ou tratamento.

Donovanose ou Granuloma InguinalÚlcera em pênis: lesões de Donovanose ativa em pênis

Donovanose ou Granuloma InguinalExtensa úlcera em pênis: extensa lesão de Donovanose em pênis com importante área de destruição de tecidos.

Gonorréia Aguda: Cervicite e VulvovaginiteSecreção purulenta em vulva: quadros como este de secreção purulenta abundante, devida exclusivamente à infecção gonocócica, são raros.

Gonorréia agudaEndocervicite purulenta: observar a intensa secreção purulenta que sai do canal endocervical. Quando não detectada a tempo, a infecção sobe atingindo a cavidade pélvica, provocando a Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

Gonorréia complicada. Bartholinite agudaAbscesso em vulva: abcesso em grande lábio direito de vulva causada por obstrução das glândulas de Bartholin devido à infecção por gonococos

Gonorréia complicada. EpididimiteEdema em testículo: bolsa escrotal com volume aumentado. A possibilidade de infecção conjunta por clamídia deve ser sempre lembrada.

Gonorréia e infecção por clamídiaEndocervicite purulenta: ectrópio visto à colposcopia. Notar muco cervical turvo junto, com grande eversão (mucosa endocervical que se exterioriza para a ectocérvix)

Gonorréia e síndrome uretral agudaSecreção uretral feminina: além da secreção amarelada que aflora do meato uretral a paciente apresenta ainda vaginite. Nestes casos, pensar sempre em gonococo e/ou clamídia e/ou micoplasma.

Gonorréia extragenitalArtrite em joelho: líquido amarelado sendo extraído de joelho acometido por artrite gonocócica. Admite-se que seja a Neisseria gonorrhoeae o agente etiológico mais freqüente em casos de artrite infecciosa em adultos jovens sexualmente ativos.

Gonorréia extragenitalArtrite em dedo médio: artrite gonocócica em dedo médio.

Herpes GenitalLesões vesiculosas em pênis: observar as típicas vesículas de Herpes Genital.

Herpes GenitalLesões exulceradas em pênis: bordas hiperemiadas. Em vários casos, os pacientes chegam no ambulatório com lesões exulceradas e com história de já ter em apresentado o mesmo quadro anteriormente.

Herpes GenitalLesões vesiculosas em períneo: observar as típicas vesículas de Herpes Genital.

Herpes GenitalLesões exulceradas em pequenos lábios: lesões exulceradas em face interna de pequenos lábios de vulva. Em vários casos, os pacientes chegam no ambulatório com lesões exulceradas e história de repetição.

Herpes GenitalExtensa vulvite herpética: a primo-infecção do Herpes Genital é, geralmente, mais intensa que as recorrências. Nesse caso, as lesões praticamente tomaram toda a região genital, provocando intensa dor e retenção urinária, com impedimento até para a deambulação.

Infecção por HPV - Condiloma AcuminadoLesões vegetantes em vulva: é fundamental examinar toda a área genital, anal e oral, para a identificação de todas as lesões. Lembrar sempre da associação entre infecção pelo HPV e câncer de colo uterino.

Infecção por HPV - Condiloma AcuminadoCondilomatose em vulva: condiloma gigante em vulva, o qual apesar de muito grande, estava pediculado no períneo.

Cancro MoleÚlcera em prepúcio e úlcera em face interna de coxa: observar que as lesões do Cancro Mole, também conhecido como cavalo, são auto-inoculantes. O pênis, encostado na coxa inoculou a doença nessa região.

Linfogranuloma Venéreo - Síndrome genito-retal: Fase crônicaEdema e fístulas em vulva: estiomene ou elefantíase genital associada a fístulas e ulcerações. Pode ocorrer estenose de reto em decorrência do comprometimento das cadeias ganglionares para-retais.

Linfogranuloma Venéreo - Fase agudaAdenomegalia inguinal: o LGV, geralmente, causa a maior das massas inguinais, quase sempre única, dolorosa, na qual jamais deve ser feita drenagem cirúrgica e sim a punção para aspiração do material purulento, com agulha de grosso calibre, o que alivia a dor. Quando ocorre fistulização, esta se dá em múltiplos orifícios: sinal do "bico de regador".

Infecção por HPV (papilomavírus humano): Condiloma AcuminadoLesões vegetantes verrucosas em pênis: observar que as lesões são verrucosas, multifocais, com aparência de crista de galo ou couve-flor.

Linfogranuloma Venéreo (LGV) ou Doença de Nicolas-Favres ou "mula"Úlcera em pênis e Adenopatia inguinal: observar o fato raríssimo de ocorrer o bubão inguinal, juntamente com o cancro de inoculação. As áreas brancas não são DST, mas apenas vitiligo. A lesão inicial está localizada em sulco bálano-prepucial.

Sífilis Congênita PrecoceRecém-nascido com sífilis: recém-nascido com hepatoesplenomegalia, lesões cutâneo-mucosas, coriza serosangüinolenta, icterícia.

Sífilis Recente (fase final do secundarismo)Alopécia sifilítica: alopécia em clareira que desaparece após o tratamento da Sífilis. Notar também rarefação do terço distal de

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